Por Luiz Gustavo Santos - Sócio da FALCONI Consultores de Resultado
A possibilidade de residir em um condomínio misto, com opções de comércio e serviços em sua própria área, atrai pessoas que veem nisso praticidade e economia de tempo. Mas, diferentemente de uma farmácia ou mercado, um bar ou restaurante é visto como um possível local causador de transtornos aos moradores.
O mercado imobiliário deve se tornar mais favorável para quem quer alugar e vender nos próximos meses. A previsão de sindicatos, consultores e investidores do setor é de que os preços subam ligeiramente ao longo do ano. Observando o retorno da demanda por imóveis desde dezembro do ano passado, especialistas consultados pelo Estado concordam: o momento de investir é agora.
Fatores como o aumento da demanda nos últimos dois meses, queda na taxa de juros, diminuição da oferta, e preços estáveis nos últimos anos são citados como indicadores de que o setor está, aos poucos, reaquecendo. A procura por imóveis disponíveis para locação e compra aumentou a partir de dezembro, segundo entidades setoriais. O mercado espera que o estoque de imóveis ociosos no mercado diminua ao longo do ano, provocando alta nos preços. Como o ritmo da construção de novos empreendimentos despencou nos últimos três anos com a crise econômica, o mercado prevê que o aumento da demanda pressione o valor dos imóveis antes que a oferta cresça novamente.
Em janeiro, o valor do aluguel de imóveis residenciais teve alta de 0,35%, na comparação com o mês anterior. É a maior alta mensal desde fevereiro de 2015, segundo o índice Fipezap, que acompanha o preço médio de locação em 15 cidades brasileiras com base em anúncios da internet. O resultado do mês passado superou a inflação do mesmo período, que foi de 0,29%.