Enquanto o cenário eleitoral se mostra nebuloso quando o assunto é quem assumirá o cargo mais alto do executivo brasileiro, entidades e empresários do ramo da construção se mostram uníssonos quanto a uma questão: independente de quem leve a corrida de presidencial, o programa Minha Casa Minha Vida será vital para a retomada da construção.
São muitas as pessoas que estão perdendo os imóveis por vários motivos, fato é que o número desses bens postos à venda pela Caixa Econômica Federal, cresceu 57,7% em 2017, na comparação com 2016. E neste ano o número continua alto, sendo que a instituição já ofertou 17,5 mil unidades em todo o Brasil, o equivalente a 62% das negociações de 2017. O grande problema continua sendo a falta de pagamento.
Estudo da CNI faz diagnóstico dos prejuízos causados pelas interrupções de empreendimentos que receberam investimentos de R$ 10,7 bilhões. Maior parte é da área de saneamento básico
Os cartórios brasileiros registraram 378.328 escrituras de transações imobiliárias no período de 12 meses encerrados em maio. Em valores, as operações corresponderam a R$ 472.625.261.137,83.
O setor de incorporação começou 2018 com expectativa de crescimento no Valor Geral de Vendas (VGV) lançado em relação a 2017, mas chega à metade do ano sem o mercado ter clareza se a projeção irá se concretizar de fato. Analistas não descartam que haja alguma expansão, devido à base de comparação bem pequena, mas é consenso que o total a ser lançado ficará abaixo das estimativas inicialmente traçadas. No primeiro semestre, o volume de projetos apresentado foi inferior ao esperado. Há expectativa que esta segunda metade do ano também seja difícil para o setor.
