constggO ano de 2018 tem consolidado o começo da recuperação do mercado imobiliário
 
Entre 2015 e 2017, o setor sofreu grandes perdas causadas pela crise econômica e instabilidade do âmbito político. Nos últimos meses, entretanto, o cenário tem mudado. Entre janeiro de 2017 e de 2018, por exemplo, houve um aumento de 22% nas unidades imobiliárias lançadas e de 12% nas vendidas.
 
Em parte, a responsabilidade desse aquecimento do setor está na facilidade de acesso ao crédito imobiliário. O financiamento ganhou alguns reforços e os efeitos já estão sendo observados. Para quem deseja ter um imóvel próprio ou investir, é o momento de entender como e por que aproveitar o aquecimento do mercado de imóveis no Brasil.
 
A queda dos juros e o aumento da concorrência
 
A Caixa Econômica Federal é o principal agente financeiro quando se fala em financiamento imobiliário. Durante muitos anos, sua hegemonia foi indiscutível, mas, nos últimos anos, o cenário tem mudado.
 
Os bancos privados, como Itaú, Santander e Bradesco, têm disputado a preferência de quem deseja adquirir um imóvel. Diante da concorrência, há uma competição com condições diferenciadas. Os bancos privados foram os primeiros a reduzir as taxas do financiamento, o que forçou a Caixa a baixar os seus valores para não perder mercado.
 
A concorrência é muito interessante para o consumidor, que é o maior beneficiado. Com a competição, não são apenas os juros que ficam menores. Também é possível encontrar condições diferenciadas, como o percentual a ser financiado e até características especiais de pagamento. O crédito não apenas fica maior, como se torna acessível em vários aspectos.
 
Outro fator que contribui para o efeito é a diminuição da taxa Selic — a taxa básica de juros da economia brasileira. Em junho de 2018, o valor foi mantido em 6,5%, que é considerado o menor da história.
 
Com a redução desse encargo, o financiamento tende a ficar mais barato. Como consequência, as pessoas se sentem dispostas a fazer uma aquisição de imóvel, o que aquece o mercado.
 
O otimismo e a estabilidade rumo ao crescimento
 
O acesso ao crédito imobiliário também está ligado a um elemento muito importante: a confiança do consumidor. Basicamente, as pessoas precisam ter alguma segurança na hora de estabelecer um comprometimento de renda em médio e longo prazo. Em cenários adversos, é algo que não acontece.
 
Por outro lado, o ano de 2018 tem se mostrado um pouco otimista para o mercado consumidor. Em 2017, por exemplo, o Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 1%, após uma sequência de recessão. Isso significa que a economia voltou a crescer, o que tira um pouco do peso em relação à crise econômica.
 
Além de tudo, o mercado se tornou mais estável — tanto economicamente quanto no campo político. Isso gera maior sensação de estabilidade, o que causa alterações em todos os segmentos.
 
O incentivo ao crédito imobiliário
 
Além das características econômicas da taxa de juros, o crédito imobiliário tem se tornado acessível graças aos incentivos dados ao setor. Já que o mercado de imóveis é um dos mais importantes da economia, o governo tem realizado esforços para melhorar a oferta de crédito — tanto para os clientes, quanto para as instituições financeiras.
 
A liberação dos recursos do FGTS inativo em 2017, por exemplo, injetou, em média, R$ 30 bilhões na economia. Muita gente utilizou o valor para dar início ao sonho da casa própria, o que ajudou na retomada do setor.
 
Nos últimos anos, também têm sido realizadas mudanças nas regras, como reajustes dos valores financiados e medidas para imóveis populares, intermediários e de luxo.
 
Essa interferência do governo é vista com bons olhos porque ajuda o setor a recuperar parte dos negócios perdidos ao longo da crise econômica. Além de tudo, é um jeito de criar condições simplificadas para que os clientes decidam tomar o primeiro passo rumo à contratação de um financiamento.
 
Fonte: RB Imóveis – Site: www.rbimoveis.com.br
 
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