Entulho reciclado pode ser usado na construção de praças, parques e jardins, barateando as obras em até 80%
Todos os anos, o Brasil descarta cem milhões de toneladas de entulho. Empilhada, essa sujeira toda formaria sete mil prédios de dez andares.
Em Belém, telhas e tijolos vão parar nas ruas e nas margens dos canais. São 200 toneladas por dia.
Em São Paulo, os pontos de descarte irregular se multiplicam. São mais que 3.500. A prefeitura da maior cidade brasileira recolhe diariamente quase duas mil toneladas de entulho.
Menos de 20% dos municípios do país tratam de forma correta o que sobra de demolições e da construção civil.
“O descarte irregular de entulho gera vetor de doença, gera enchentes, então, uma vez descartando o entulho de forma correta, a gente poupa a vida útil de aterros, a gente economiza a extração de recursos naturais que seriam oriundos de pedreira”, explica Heweron Bartolli, presidente da Abrecon, Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição.
Um grupo de empreendedores brasileiros anunciou nesta semana o lançamento de uma nova moeda virtual - que terá foco no mercado imobiliário. A Dynasty (D¥N) será lançada em março e promete lastro no mercado imobiliário mundial.
Considerado o diferencial desse lançamento, a empresa quer ligar suas operações digitais com o mercado de real estate. Segundo comunicado da empresa, o portfólio de imovéis da Dynasty contará com mais de US$ 500 milhões em empreendimentos nas principais cidades do mundo.
Moedas e imóveis
"São propriedades prontas para a aquisição, que garantem o valor da moeda fora do âmbito digital. Ou seja, cada D¥N representará um pedaço de chão no mercado imobiliário mundial", diz Eduardo Carvalho, global manager da companhia.
O colegiado da CVM, órgão regulador do mercado de capitais brasileiro, votou por maioria para que a securitizadora paranaense Barigui leve adiante uma oferta de CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários) que tem como lastro empréstimos com imóveis de garantia, o chamado home equity.
A decisão inédita, anunciada na semana passada, foi bem recebida por especialistas, que esperam que isso possibilite às securitizadoras e bancos levantarem mais recursos para emprestar, ampliando a oferta de crédito no país. A expectativa é que a decisão também dê um impulso ao crédito com imóvel de garantia.
O CRI é um título que gera um direito de crédito ao investidor, ou seja, quem o compra terá direito a receber uma remuneração do emissor e o valor investido, no vencimento do papel. Para o emissor, o CRI é um instrumento de captação de recursos destinados a financiar transações do mercado imobiliário e é lastreado em créditos imobiliários, como financiamentos e contratos de aluguéis de longo prazo. Somente securitizadoras podem emitir o CRI.