Taxa fixa seria uma forma de simplificar a vida de pequenos empresários
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estuda oferecer taxas de juro fixas nas linhas de crédito para micro, pequenas e médias empresas – com faturamento de até R$ 300 milhões ao ano. A medida poderá ser adotada a partir de março, inicialmente no BNDES Giro, disse Marcelo Porteiro, superintendente da Área de Operações Indiretas do banco.
Segundo o executivo, a taxa fixa seria uma forma de simplificar a vida dos pequenos empresários. Com o modelo em estudo, na contratação do empréstimo, a taxa de juros seria equivalente à TLP, mas a parcela variável seria fixada no início. Para garantir a sustentabilidade, o BNDES contrataria um instrumento de proteção (“hedge”), com um derivativo.
Para o coordenador de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), Armando Castelar Pinheiro, a proposta de uma taxa fixa poderá aumentar o risco para o pequeno empresário, especialmente em caso de queda da inflação.
Em entrevista coletiva no dia 6 de março, em São Paulo, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, anunciou os ajustes nas Políticas Operacionais que norteiam os seus financiamentos, dando sequência a mudanças anunciadas em janeiro deste ano, quando entrou em vigor a Taxa de Longo Prazo (TLP), que substituiu a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) como taxa básica das operações do Banco.
As mudanças mais notáveis são: o alongamento dos prazos máximos de financiamento, cálculos dos limites de participação atrelados ao investimento total e redução do spread básico. A diminuição dos spreads (que é a taxa por meio da qual o BNDES se remunera) terá foco nos setores prioritários, definidos a partir do processo de Reflexão Estratégica que está em curso no Banco.
Caixa reduz taxas, permitindo que mutuários deixem de gastar mais de R$ 100 mil, dependendo da faixa de preço
Condições facilitadas para financiar imóveis. A Caixa Econômica Federal reduziu as taxas de juros do crédito imobiliário e aumentou o percentual de financiamento do valor dos imóveis. Com as novas condições, o banco garante economia superior a R$ 100 mil, conforme a faixa de preço do bem adquirido. A medida, em vigor desde ontem, pretende aquecer a cadeia produtiva da construção civil, com a injeção de R$ 82,1 bilhões em recursos para financial habitacional. No entanto, isso não deve eliminar uma boa pesquisa dos encargos oferecidos pelos bancos concorrentes.
Segundo a projeção do banco, uma pessoa que contrair financiamento da casa própria no valor de R$ 300 mil, no prazo de 30 anos, vai economizar cerca de R$ 50 mil com as novas taxas. Proprietários de imóveis residenciais na faixa dos R$ 450 mil, financiados no mesmo prazo, podem deixar de gastar R$ 75 mil. Já os financiamentos de bens com valor superior a R$ 800 mil vão poupar cerca de R$ 135 mil.
O administrador de empresas Marcel Portugal de Oliveira aproveitou a melhora do mercado imobiliário para financiar parte de um imóvel para onde pretende se mudar em breve.
Ele conta que "vinha procurando por imóveis há algum tempo", mas percebeu que este era o "momento melhor" para concretizar a compra.
— Desde quando estourou a crise, os preços se contiveram e, em alguns casos específicos, como o meu, se abriram oportunidades interessantes e razoáveis de compra.
O discurso de Marcel aparece alinhado com as expectativas do setor, que deu seus primeiros sinais de retomada já no segundo semestre de 2017, após bater o ‘fundo do poço‘ nos dois anos anteriores. A aposta agora é de que o setor volte a lançar unidades e a gerar empregos já nos próximos meses.
O mercado imobiliário brasileiro tende a crescer 10% neste ano, na avaliação do economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci.
"Os lançamentos e vendas terão crescimento de 10%. Já sentimos a reação de alguns mercados, como São Paulo e Distrito Federal", disse Petrucci nesta quarta-feira (31/1).
O representante do Secovi-SP afirma que as perspectivas para o setor imobiliário são "muito boas", considerando-se a expectativa de crescimento da economia do país, independentemente das eleições, do que ocorrerá com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de ser um ano de Copa do Mundo.
A Caixa Econômica Federal anunciou mudanças no financiamento imobiliário logo no começo do ano, com a reativação do sistema Pró-Cotista que utiliza recursos do FGTS para compra da casa própria.
Também houve alongamento do prazo para que o mutuário do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) que estiver com as prestações da casa própria em atraso acerte a sua vida.
Clientes com pagamentos em atraso podem usar o saldo da conta do FGTS para o pagamento de até 80% das prestações do financiamento. Essa opção vale para quem estiver com, no máximo, 12 prestações em atraso. O objetivo é ajudar os clientes a colocar as contas em dia, além de estimular o mercado imobiliário, segundo a Caixa. O mutuário terá até 31 de dezembro deste ano para quitar a dívida. O prazo anterior venceu em dezembro do ano passado.
Na tarde desta quinta-feira (17/5), acontecem às reuniões das comissões técnicas de todos os Sinduscons do Brasil e a Comissão da Indústria Imobiliária - CII/Sinduscon AL teve como representante o sindicalizado Marcos Holanda, que pode acompanhar toda a programação no Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC).
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