O indiano Balkrishna Doshi é o novo vencedor do Prêmio Pritzkter, o mais importante da arquitetura mundial. Conhecido como B.V. Doshi ou Doshi, o arquiteto, de 90 anos, é o primeiro indiano a merecer a honraria. A cerimônia de premiação deve acontecer em maio de 2018. O arquiteto vai receber US$ 100 mil pelo Pritzkter.
Nascido em Pune, na Índia, em 1927, Doshi foi colaborador do franco-suíço Le Corbusier, por quem foi influenciado, e tem quase 70 anos de carreira e cem projetos na carreira. Fundador do Vastushilpa Foundation for Studies and Research in Environmental Design em 1978, Doshi foi um dos pioneiros do design para empreendimentos residenciais de baixa renda, na década de 1950. Em entrevistas, costumava dizer que proporcionar à classe mais baixa habitações adequadas era um de seus juramentos profissionais.
"Eu devo esse prêmio a Le Corbusier, meu guru", declarou o indiano, o mais velho arquiteto a receber o Pritzkter.
Doshi é conhecido por defender uma arquitetura sustentável, com uma abordagem modernista que respeita a cultura oriental. O júri justificou a premiação destacando o "senso de responsabilidade" do arquiteto, cuja atuação "impactou vidas de diferentes classes socieconômicas". Em 1980, ficou famoso por construir um conjunto de prédios em Aranya, no estado indiano de Madhya Pradesh, onde ainda hoje vivem 80 mil pessoas.
As mulheres empregadas de América Latina ganham, em média, 15% a menos que os homens, informou nesta quinta-feira (8) a OIT (Organização Internacional do Trabalho) por causa do Dia Internacional da Mulher. A diferença entre os salários caiu cinco pontos percentuais entre 2005 e 2015.
No mercado de trabalho da América Latina há 117 milhões de mulheres, um número que representa pela primeira vez mais da metade da população feminina (50,2%), mas que ainda está longe dos 74,4% de participação laboral no caso dos homens.
As diferenças também existem na taxa de ocupação, já que para as mulheres é de 45% enquanto para os homens é de 68%, com uma diferença de mais de 20 pontos percentuais.
Desemprego maior entre elas
A taxa de desemprego ficou situada em 10,4% para as mulheres no final de 2017, e pela primeira vez superou dois números, o que é 1,4 vezes superior ao índice de desocupação dos homens.
Isto faz com que na América Latina, metade dos 26 milhões de desempregados que há na região sejam mulheres, apesar de elas terem uma menor participação laboral que os homens.