Alunas do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/AL) provam que lugar de mulher é, sim, onde ela quiser. Nos cursos de áreas profissionais dominadas por homens, as alunas se destacam, mostrando que vergonha é o preconceito.
“Tem que ter coragem, porque tanto quanto o homem a mulher pode desempenhar o serviço. É o preconceito que diz que não dá para fazer, pegar peso. Mas a gente desenrola. Graças a Deus, não tive dificuldade”, orgulha-se Luciana Silva da Paz, 42 anos, aluna do curso da área de Construção Civil.
Além do preconceito, Luciana, que é servidora pública e atua no Colégio Bom Conselho, no bairro de Bebedouro, em Maceió, tem problemas para enxergar. O campo de visão dela somente alcança os três metros de distância. Mesmo assim, ela arruma tempo para trabalhar como pedreira em uma construtora.