366df3f3965812f3a842a4d23650af17 XLUnidade passará a receber embarcações com calado de 11 metros, aumentando em até 30% a movimentação de cargas, com custos reduzidos e maior agilidade
 
O governador Renan Filho, o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, e o ministro do Turismo, Marx Beltrão, assinaram, nesta segunda-feira (5/3), a ordem de serviço para a dragagem de aprofundamento do Porto de Maceió. Com a conclusão da obra, com prazo previsto de 13 meses, o Porto passará a receber embarcações com calado de até 11 metros. Atualmente, esse limite é de nove metros.
 
A obra, com investimento de R$ 30,8 milhões, inclui o canal de acesso, bacia de evolução e berços, e representa um aumento de até 30% na movimentação de cargas, com custos menores e maior agilidade. Navios graneleiros que aportarem em Maceió, por exemplo, teriam seu limite de tonelada por peso bruto (TPB) ampliado de 40 mil para 60 mil. A expectativa é de que mais de um milhão e cem mil toneladas de sedimentos sejam retirados com a dragagem.
 
Na avaliação do governador Renan Filho, os serviços vão ampliar a competitividade do Porto de Maceió frente a outras unidades brasileiras. “A expectativa do Governo de Alagoas é muito boa porque, com essa dragagem, nós vamos aumentar o volume de operações do Porto. Isso aumenta a arrecadação do Estado, a geração de empregos e, principalmente, promove a competitividade. E essa competitividade é sobretudo garantida por duas coisas: pelos investimentos em infraestrutura e pela elevação da qualidade da educação. Essa é a única janela de oportunidade que Alagoas tem para se transformar em um Estado melhor para o nosso povo”, disse.
 
A obra, com investimento de R$ 30,8 milhões, inclui o canal de acesso, bacia de evolução e berços, e representa um aumento de até 30% na movimentação de cargas, com custos menores e maior agilidade. Navios graneleiros que aportarem em Maceió, por exemplo, teriam seu limite de tonelada por peso bruto (TPB) ampliado de 40 mil para 60 mil. A expectativa é de que mais de um milhão e cem mil toneladas de sedimentos sejam retirados com a dragagem.
 
Na avaliação do governador Renan Filho, os serviços vão ampliar a competitividade do Porto de Maceió frente a outras unidades brasileiras. “A expectativa do Governo de Alagoas é muito boa porque, com essa dragagem, nós vamos aumentar o volume de operações do Porto. Isso aumenta a arrecadação do Estado, a geração de empregos e, principalmente, promove a competitividade. E essa competitividade é sobretudo garantida por duas coisas: pelos investimentos em infraestrutura e pela elevação da qualidade da educação. Essa é a única janela de oportunidade que Alagoas tem para se transformar em um Estado melhor para o nosso povo”, disse.
 
Renan Filho também apontou os benefícios da dragagem para o turismo na capital alagoana. “O turismo na nossa capital também tomará novo fôlego, porque a ampliação do calado do Porto de Maceió permite a chegada de navios maiores, o que favorece uma das vertentes econômicas que mais cresce no Estado no momento. Melhorando esse tipo de infraestrutura, Alagoas pode crescer mais rápido, o que é muito importante para o desenvolvimento local. Um investimento desse porte faz com que o Estado cresça em todas as áreas. Ele se eleva e cria uma sinergia com todas as áreas da economia, seja a produção de açúcar e álcool, seja com a chegada de turistas, com as empresas que operam no Porto ou com o custo reduzido dos fretes”, observou o governador.
 
Segundo o ministro do Turismo Marx Beltrão, a previsão é de que o Porto de Maceió passe a registrar um crescimento exponencial no volume de turistas. “Essa é uma obra aguardada há cerca de 20 anos. Até hoje, nós tínhamos dificuldades em trazer para cá cruzeiros e transatlânticos para fomentar o turismo de Alagoas. Ainda assim, conseguimos aumentar em 108% o número de passageiros que chegam pelo Porto de Maceió de 2016 para 2017. No ano passado, recebemos 20 mil passageiros pelo Porto. Com a dragagem e as obras do terminal de passageiros, a nossa perspectiva é trazer para Alagoas mais de 100 mil turistas pelo Porto de Maceió”, disse o ministro.
 
O ministro Maurício Quintella, por sua vez, afirmou que o Porto de Maceió enfrenta dificuldades por conta do baixo calado, lembrando que o último serviço realizado na unidade, uma limpeza no canal de acesso, data de 1998.
 
“Já temos uma draga atracada no Porto desde sábado para iniciar as obras. Com a ordem de serviço, ela vai realizar os testes e, em 10 dias, o processo de dragagem em si. Essa dragagem é fundamental, porque o nosso Porto perdeu profundidade, que em alguns pontos é de seis metros, impossibilitando a entrada de navios de carga e de passageiros. O frete também fica mais caro, porque o risco de manobra é maior. Um porto sem profundidade é como um aeroporto sem pista de pouso. Com a dragagem, nossa expectativa é aumentar imediatamente a movimentação portuária, recuperar linhas de carga que foram perdidas para outros portos. A movimentação será incrementada em 30% e, claro, esperamos que sejam atraídos mais navios de cruzeiro marítimo”, detalhou o ministro.
 
Maurício Quintella anunciou ainda que a ordem de serviço para as obras do terminal de passageiros do Porto de Maceió deve ser assinada ainda este mês. “Essa obra já está licitada. São R$ 14,5 milhões garantidos e devemos inicia-la ainda no primeiro trimestre deste ano. Temos outras que estão indo para o Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC. Obras de adequação do Porto, melhorias na parte interna, modernização do nosso parque portuário. Temos R$ 90 milhões disponíveis para deixarmos o Porto de Maceió competitivo e no padrão dos melhores portos brasileiros”, afirmou o ministro.
 
Com capacidade para escoamento de quatro milhões de toneladas por ano, o Porto de Maceió é o maior exportador de açúcar do Nordeste. A unidade funciona sete dias por semana e dispõe de oito berços de acostagem para operações de carga ou descarga de mercadorias, abastecimento, movimentação de passageiros, cais comercial, além de cinco armazéns, sendo quatro externos e um interno.
 
A assinatura da ordem de serviço contou ainda com as presenças do capitão dos Portos, Mário Teixeira; do secretário executivo do Ministério dos Transporte Fernando Fortes; além de deputados estaduais, prefeitos, vereadores e secretários estaduais e municipais.
 
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