Dia Internacional da Mulher

  • Estudo Ipea: Mulheres trabalham 7,5 horas a mais que homens devido à dupla jornada

    imagesAs mulheres trabalham, em média, 7,5 horas a mais que os homens por semana devido à dupla jornada, que inclui tarefas domésticas e trabalho remunerado. Apesar da taxa de escolaridade das mulheres ser mais alta, a jornada também é. 
     
    Os dados estão destacados no estudo Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça, divulgado hoje (6) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O estudo é feito com base em séries históricas de 1995 a 2015 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
     
    Em 2015, a jornada total média das mulheres era de 53,6 horas e a dos homens, de 46,1 horas. Em relação às atividades não remuneradas, a proporção se manteve quase inalterada ao longo de 20 anos: mais de 90% das mulheres declararam realizar atividades domésticas; os homens, em torno de 50%.
  • Mulheres ganham 15% a menos que os homens na América Latina, segundo OIT

    mujer contra pulso del negocio del hombre 47389142As mulheres empregadas de América Latina ganham, em média, 15% a menos que os homens, informou nesta quinta-feira (8) a OIT (Organização Internacional do Trabalho) por causa do Dia Internacional da Mulher. A diferença entre os salários caiu cinco pontos percentuais entre 2005 e 2015.

    No mercado de trabalho da América Latina há 117 milhões de mulheres, um número que representa pela primeira vez mais da metade da população feminina (50,2%), mas que ainda está longe dos 74,4% de participação laboral no caso dos homens.

    As diferenças também existem na taxa de ocupação, já que para as mulheres é de 45% enquanto para os homens é de 68%, com uma diferença de mais de 20 pontos percentuais.

    Desemprego maior entre elas

    A taxa de desemprego ficou situada em 10,4% para as mulheres no final de 2017, e pela primeira vez superou dois números, o que é 1,4 vezes superior ao índice de desocupação dos homens.

    Isto faz com que na América Latina, metade dos 26 milhões de desempregados que há na região sejam mulheres, apesar de elas terem uma menor participação laboral que os homens.

  • Trajetória - Encanadoras da Casal são exemplo de força em área dominada por homens

    8fb45e52993a0f1c3468deb6fcebc94e XLServidoras contam que nunca sofreram nenhum tipo de preconceito, e que a atuação delas é respeitada
     
    Visando valorizar a figura feminina e toda sua luta ao longo dos anos, a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) acompanha a trajetória da mulher em seu desenvolvimento na sociedade e incentiva o destaque delas no ambiente de trabalho.
     
     A prova disso são as mulheres que atuam dentro de um campo predominado por homens ao longo dos anos, revelando que a empresa vem evoluindo junto com suas funcionárias, permitindo e dando espaço para que cresçam cada vez mais.
     
     Apesar do incentivo, o número de mulheres que trabalham no setor de saneamento em campo ainda é pequeno comparado ao número de homens.
     
     A funcionária Islania Pereira Cavalcante, de 29 anos, é um exemplo disso. Ela é a única mulher que exerce a função de encanadora na Casal em São José da Tapera, onde está há dois anos.
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