O ministro de Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou nesta terça-feira, 7 de agosto, que existe uma “tendência” no governo de antecipar para este ano o aumento no valor máximo de imóveis que podem ser comprados com recursos do FGTS. A princípio, o novo teto de financiamento, de R$ 1,5 milhão, começaria a valer em 1º de janeiro de 2019.
A Caixa Econômica Federal suspendeu nesta terça-feira a linha de financiamento Pró-Cotista para imóveis usados, que utiliza recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), e é a mais barata depois do Minha Casa, Minha Vida. A interrupção ocorreu porque todo o limite de verba para 2018, de 1,4 bilhão de reais, já foi utilizado.
A secretária-executiva do Ministério da Fazenda, Ana Paula Vescovi, afirmou nesta terça-feira (7/8) que uma eventual antecipação das mudanças anunciadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) na destinação de recursos ao setor habitacional pode ser estudada pelo governo. Mesmo assim, ela acredita que é necessário um tempo até a efetiva implementação, para que o setor possa entender as alterações e se organizar adequadamente.
Pelo quinto mês consecutivo, a caderneta de poupança teve captação líquida positiva. A poupança registrou ingressos líquidos de R$ 3,748 bilhões em julho, segundo dados do Banco Central. Em julho do ano passado, os depósitos superaram as retiradas em R$ 2,336 bilhões. No ano, a poupança já acumula uma captação líquida de R$ 11,097 bilhões.
Os bancos estão captando cada vez mais recursos para o setor do agronegócio por meio da emissão de títulos incentivados (LCAs), ao passo que a captação via LCIs voltada para o setor imobiliário é menor e até reduzida.
As mudanças na regulamentação do crédito imobiliário, anunciadas nesta semana pelo Banco Central (BC), são uma espécie de "test drive" de um mercado mais livre e podem atrair novos competidores. A afirmação é de Gilberto Duarte de Abreu Filho, presidente da Abecip, associação das instituições financeiras que atuam no setor.
As mudanças das regras do crédito imobiliário pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) devem incentivar a securitização das carteiras dos bancos e impulsionar o volume de emissões de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), que são títulos de dívida com lastro em empreendimentos imobiliários.
Quem está adimplente com o contrato, mas está com dificuldade para quitar as prestações mensais da casa própria financiada pela Caixa Econômica Federal, pode conseguir congelar as parcelas por até um ano. De acordo com a instituição financeira, “se o contrato não estiver em atraso, e o comprador tiver pago no mínimo 24 prestações desde a concessão ou a última negociação, é possível pausar até 12 prestações mensais”.
Lista foi publicada no DOE do dia 30 de julho. Orientação é que os estabelecimentos procurem os CAFs e regularizarem a situação