Projeto da Semarh deverá beneficiar mais de duas mil famílias; gestão social será compartilhada diretamente com os beneficiários
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) está implantando o projeto o “Microssistema Comunitário de Abastecimento de Água no Sertão” com o intuito de atender diretamente mais de duas mil famílias, facilitando o acesso à água.
A construção do projeto exigiu uma parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), além do envolvimento de entidades e a sociedade civil organizada no processo de execução dos trabalhos.
O secretário-executivo de Gestão Interna da Semarh, Edilson Ramos, esteve no município sertanejo de São José da Tapera e tratou da importância dos microssistemas comunitários para assegurar o abastecimento de água em regiões carentes do Estado.
“As comunidades Quixabeira, Salão e Laginha, em São José da Tapera, são alguns dos exemplos de como o Governo de Alagoas contempla a sua população com água na torneira. A criação dos microssistemas comunitários de abastecimento de água no Sertão surgiu para beneficiar quem nunca teve água ou o acesso era bastante precário. Com mais essa iniciativa, estamos mudando a realidade da população”, destacou Edilson Ramos.
Os microssistemas de abastecimento irão captar a água bruta do Canal do Sertão, maior obra hídrica de Alagoas, que passará por um tratamento adequado. Findado esse processo, a água chegará às torneiras de maneira tratada e apta ao consumo humano.
A gestão social do projeto está sendo constituída com amparo legal, bem como com participação efetiva dos beneficiários da água.
O projeto atenderá 28 comunidades rurais dos municípios de São José da Tapera, Senador Rui Palmeira, Piranhas, Olho d´Água do Casado, Inhapi, Água Branca, Pariconha e Delmiro Gouveia. Esses municípios são atendidos com água do Canal do Sertão.
“Enquanto atuantes pelo Governo de Alagoas, nossa proposta é implantar projetos de tecnologia social, pois as pessoas conseguem esse empoderamento por ter acesso à água e participar da gestão social dos microssistemas de abastecimento”, destaca Edilson Ramos.