Caixa reduz taxas, permitindo que mutuários deixem de gastar mais de R$ 100 mil, dependendo da faixa de preço
Condições facilitadas para financiar imóveis. A Caixa Econômica Federal reduziu as taxas de juros do crédito imobiliário e aumentou o percentual de financiamento do valor dos imóveis. Com as novas condições, o banco garante economia superior a R$ 100 mil, conforme a faixa de preço do bem adquirido. A medida, em vigor desde ontem, pretende aquecer a cadeia produtiva da construção civil, com a injeção de R$ 82,1 bilhões em recursos para financial habitacional. No entanto, isso não deve eliminar uma boa pesquisa dos encargos oferecidos pelos bancos concorrentes.
Segundo a projeção do banco, uma pessoa que contrair financiamento da casa própria no valor de R$ 300 mil, no prazo de 30 anos, vai economizar cerca de R$ 50 mil com as novas taxas. Proprietários de imóveis residenciais na faixa dos R$ 450 mil, financiados no mesmo prazo, podem deixar de gastar R$ 75 mil. Já os financiamentos de bens com valor superior a R$ 800 mil vão poupar cerca de R$ 135 mil.
Os juros altos para os financiamentos com base no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e os efeitos da crise econômica do País sobre a renda dos consumidores deram o tom no mercado imobiliário em parte do ano passado e inibiram os lançamentos do segmento de imóveis de médio e alto padrão, especialmente no primeiro semestre. Mas o alto déficit habitacional e os subsídios do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) mantiveram em crescimento o segmento de imóveis econômicos.
A NOVA PROMESSA CUSTARIA R$ 9 BILHÕES AO FGTS, QUE TEM SOFRIDO COM UMA SÉRIE DE FATORES, COMO O SAQUE DE CONTAS INATIVAS E PIORES RESULTADOS DAS APLICAÇÕES COM A QUEDA DOS JUROS.
Para atender a um pleito dos prefeitos em ano eleitoral, o presidente Michel Temer determinou à Caixa Econômica Federal providências para anunciar mais 150 mil unidades do programa habitacional Minha Casa Minha Vida para a faixa 1,5 (destinada às famílias com renda de até 3 salários mínimos). Essa faixa conta este ano com 20 mil moradias. O problema é o custo pesado para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que arca com 90% do subsídio (que pode chegar a R$ 45 mil) às residências. O restante vem da União.
O Itaú Unibanco anunciou nesta segunda-feira, 21 de maio, nova redução nos juros do crédito imobiliário. Com a mudança, que começa a valer a partir de terça-feira, dia 22 de maio, a taxa mínima no Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que usa, principalmente, o dinheiro da poupança, passou de 9% ao ano para 8,8% a.a. mais taxa referencial em ambas as situações. Já nas linhas do Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), com recursos de mercado, a nova taxa será a partir de 9,3% a.a. ante 9,5% anteriormente mais taxa referencial.
O Banco Central (BC) divulgou nesta segunda-feira (30) o limite máximo de taxa de juros para utilização em contratos de financiamento prefixados dentro do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). De acordo com a nota, o percentual referente à remuneração básica dos depósitos de poupança, para vigência em maio de 2018, é de 0,0000% a.a..
O Banco Inter, instituição financeira referência em crédito imobiliário, que oferece conta corrente totalmente gratuita e pioneira na modalidade digital no Brasil, reduziu a taxa de juro do seu financiamento imobiliário, que antes era de 12% + IPCA a.a. e passou para a partir de 10,5% + TR a.a. A instituição financeira também realizou a mudança do índice econômico de reajuste do valor financiado que antes era feito pelo IPCA- (Índice de Preço ao Consumidor Amplo) e agora passa ocorrer pela TR (Taxa Referencial). Além disso, o Banco Inter também anunciou a diminuição da taxa praticada para o crédito consignado, que era de 2,4% a.m. e agora é a partir de 1,55% a.m.
O consumidor que deseja adquirir um imóvel pode encontrar nas taxas de juros e no volume de crédito disponíveis para empréstimo barreiras para obtenção de financiamento imobiliário. Apesar de ser a modalidade de empréstimo que apresenta as menores taxas, os índices nesse segmento não têm caído consideravelmente: enquanto o Banco Central reduziu a taxa de juros Selic para 6,5% (o menor patamar da história), podendo cair ainda mais, o financiamento imobiliário não foi reduzido na mesma proporção.
“Esse é o melhor financiamento para se tomar, pois o prazo é longo, as taxas de juros são as menores para um financiamento no Brasil e o ativo que garante a dívida valoriza com o passar do tempo, o que diminui a chance do tomador ter prejuízos, mesmo se ficar inadimplente. Com a queda nas taxas de juros, o custo do crédito imobiliário deve cair ainda mais”, afirma Evandro Negrão de Lima Jr, vice-presidente do Sinduscon-MG.
O Santander informou nesta quarta-feira, 25, que reduziu os juros anuais de crédito imobiliário para 8,99% ao ano no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), e para 9,49% ao ano para Taxa de Mercado (Carteira Hipotecária). As novas condições valem a partir de hoje e irão vigorar até 31 de julho de 2018.
Nestas condições, o banco financia imóveis novos e usados com valores de R$ 90 mil a R$ 950 mil (DF, MG, RJ e SP) no âmbito SFH, e acima de R$ 950 mil (DF, MG, RJ e SP) para Taxa de Mercado. Nos demais Estados, o valor do imóvel é de até R$ 800 mil.
Segundo pessoas próximas às conversas, decisão valerá para todos estados
O CMN (Conselho Monetário Nacional) decidiu aumentar, em reunião nesta terça-feira (31/7), o limite máximo para o valor de imóveis que podem ser financiados com o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).
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