Técnicos isentam Braskem e avaliam deslocamento de terra como principal fator
Visando entender as causas dos tremores sentidos na capital alagoana no último sábado – dia 3 de março -, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Alagoas (Crea-AL) convidou especialistas para participar do evento realizado ontem, dia 8. Com o tema “Tremores de Terra em Maceió”, os debatedores chegaram a conclusão da necessidade de maiores investimentos para o desenvolvimento de estudos sobre o recente fenômeno.
Aberto a toda sociedade e aos órgãos públicos o evento começou com a geóloga Rochana de Andrade fazendo um levantamento de dados sobre o histórico de estudos já realizados a respeito, dando passagem ao geólogo Ricardo Queiroz que falou sobre os arcabouços estruturais, onde abriu a hipótese da movimentação de terra em função do acúmulo de água na superfície na região do Pinheiro, principal bairro afetado.
O engenheiro de minas Paulo Cabral falou em seguida sobre os aspectos técnicos e ambientais da extração de solução subterrânea, trazendo à tona o debate sobre o envolvimento da Braskem no ocorrido. Categoricamente rebatida, a hipótese foi revisitada durante todo o evento, sendo seguidamente reprovada pelos demais especialistas.