A indústria de elevadores, que previa uma retomada neste ano, revisou para baixo as previsões após resultados fracos da construção civil.
"Iniciamos 2018 com estimativa de crescer entre 3% e 4%, mas o mais provável é chegarmos a 1,6%", diz Marcelo Braga, presidente do Seciesp (sindicato dos fabricantes).
"A recuperação está bem discreta, o mercado só deverá ter 3% de alta em um cenário póseleitoral. Apesar disso, há uma redução lenta no estoque de imóveis novos", diz Julio Belinassi, presidente da Otis.
A companhia, que adquiriu em 2017 a divisão de elevadores da Mitsubishi no país, deverá ter crescimento influenciado pela área de manutenção de aparelhos e por conta das exportações a países da América do Sul.
"Estudamos aquisições [de empresas] de serviços. Na área de novos, fechamos a venda de 130 máquinas para o aeroporto de Santiago. Mercados vizinhos têm ganhado relevância e o câmbio atual nos favorece."
"O aumento de unidades novas vendidas está aquém do que deveria, em parte porque grandes empreendimentos foram postergados", afirma Renato Finoti, diretor de novas instalações da Atlas Schindler.
Fonte: Folha de São Paulo - 25/jul