A intenção do governo federal de aumentar impostos para cobrir o rombo decorrente do subsídio ao óleo diesel, incluído no acordo com caminhoneiros, é “lamentável”, disse o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), industrial José Carlos Lyra de Andrade.
A medida foi admitida pelo ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, em entrevista à imprensa. “O governo deveria trabalhar para reduzir a burocracia e as despesas cada vez maiores do estado brasileiro, no lugar de aumentar a já pesada carga tributária, que pesa sobre os setores produtivos e a sociedade brasileira”, disse.
O líder empresarial alagoano declara que a melhor saída está na adoção de medidas que criem as condições necessárias para o país voltar a crescer, como a aprovação das reformas tributária e da previdência. O Brasil, ressalta José Carlos Lyra, deveria seguir o exemplo de países desenvolvidos que apostam na redução de impostos para fomentar a economia, atrair investimentos e gerar mais empregos.