A201711232027 5636191465 necessidade de desenvolver a região em torno de cidades pólos é a nova forma de investimento adotada pelo Banco do Nordeste (BNB). Estudos realizados apontaram 40 cidades médias com mais de 100 mil habitantes, que não integram áreas metropolitanas. Em Alagoas, com tais características, a cidade de Arapiraca é apontada como estratégica para o desenvolvimento de pelo menos 11 cidades em seu entorno.
 
É o que aponta o presidente do Banco do Nordeste, o economista Marcos Costa Holanda, que discursou durante fórum que teve início nesta quinta-feira (23/11), em Fortaleza. Segundo ele, diante do dinamismo econômico do país, que acompanha a evolução mundial, a única maneira de se atingir as 1950 cidades nordestinas é garantir investimentos naquelas que têm posições estratégicas, não só pela geografia, mas também pelo adensamento populacional.
 
"O que queremos com o G20+20 é atrair investimentos privados e, com isso, transbordar ou irradiar nossas ações para outros municípios. Para tal, temos de mostrar para os investidores que existe uma rede de cidades competitivas, modernas e que podem gerar novos modelos de negócios", disse Holanda.
 
O diagnóstico de cada cidade está disponível no site do BNB, em página específica desenvolvida para o evento. Nela, os investidores contam com um levantamento minucioso da vocação econômica, perfil social e potencialidades de cada uma das que foram classificadas com perspectivas de crescimento.
 
Os investimentos podem ir desde obras estruturantes até o setor industrial. Em todos os casos, os recursos não serão feitos diretamente pelo BNB, mas pela iniciativa privada, por meio das PPPs. Para tal, entretanto, além dos projetos devidamente aprovados e com respaldo técnico, também serão observados critérios de governança e capacidade de endividamento dos municípios, a fim de não prejudicar os cofres públicos.
 
Outra questão amplamente discutida envolveu os investimentos em saneamento - água e esgoto. Segundo o representante do Banco Mundial, Thadeu Abicalil, para que isso ocorra, os gastos com o setor precisam ser eficientes e com novas alternativas além das fontes públicas. Isso porque, nas últimas três décadas, os gastos com o setor foram reduzidos, ao passo em que as demandas aumentaram. (Publicada: Texto e Foto: Gazeta de Alagoas - 23/11/2017) 
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