Cadeia Produtiva da Química e do Plástico apresentou medidas favoráveis à continuidade da atividade, que gera 20 mil empregos no estado
Fortalecer e promover a indústria do plástico. Esses foram os objetivos do IV Fórum Regional da Indústria do Plástico, que aconteceu na manhã desta quinta-feira (8/11), no auditório da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea) em Maceió, reunindo diversas entidades ligadas ao segmento.
Os êxitos da Cadeia Produtiva da Química e do Plástico em Alagoas são muitos. Com 60 empresas vinculadas, a Cadeia da Química e do Plástico é responsável pela geração de 20 mil empregos diretos e indiretos e por 13% do PIB (Produto Interno Bruto) estadual. Criada em 2007, ela é composta pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur), Fiea, Braskem, Sindicato da Indústria do Plástico de Alagoas (Sinplast) e Sebrae.
O fórum discutiu alternativas sustentáveis para a produção e consumo do material, consolidado como um dos principais movimentadores da economia local. Os participantes assistiram palestras do diretor da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul, Jaime Lorandi, e do doutor em Engenharia de Produção pela USP (Universidade de São Paulo), Paulo Teixeira.
A neurolinguista e coaching Simara de Souza apresentou o projeto Tampinha Legal, que conscientiza empresas e sociedade quanto ao bom uso do plástico, por meio do recolhimento de tampinhas.
“A iniciativa do Fórum reverbera perante a sociedade a importância da indústria da química e do plástico no cenário econômico de Alagoas. O Governo do Estado é comprometido em fomentar a atividade por entender a sua capacidade de geração de emprego e renda para a população, não só na produção do plástico, mas, também, em sua reciclagem”, destacou o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Rafael Brito.
Para o diretor de Relações Institucionais da Braskem, Milton Pradines, o desenvolvimento de Alagoas está diretamente ligado à indústria da química e do plástico. “O Fórum é fundamental para mostrar grandes oportunidades oferecidas às novas gerações, trazer indústrias e agregar valor às matérias-primas produzidas no Estado, como o sal e a cana-de-açúcar. Tudo isso abordando sustentabilidade no consumo e no descarte de produtos”, ressaltou Padrines.