Para 22%, a venda ajuda a quitar dívidas; já 25% usam dinheiro para realizar compras do dia a dia; SPC orienta como economizar no tíquete
Três em cada dez (30%) trabalhadores já venderam o tíquete-refeição que recebem de seu empregador, segundo uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). A comercialização de benefícios como vale-refeição e vale-alimentação se trata de crime de estelionato e pode causar demissão por justa causa.
De acordo com o levantamento, 15% dos profissionais vendem o benefício apenas ocasionalmente, enquanto 14% dos trabalhadores fazem disso um hábito. No total, 44% dos entrevistados nunca venderam benefícios, e outros 26% não recebem tíquetes de auxílio à alimentação.
Na pesquisa, 29% admitiram que tomam essa atitude para complementar a renda e 25% para realizar compras no dia a dia. No total, 22% usam os valores para pagar contas ou dívidas, e 22% poupam o dinheiro que recebem em troca.
Além do saldo
O estudo também apontou que 36% dos consumidores que recebem vale-refeição não costumam analisar os gastos referentes a esse cartão. Por outro lado, 39% são mais cuidadosos.