Sondagem Indústria da Construção mostra que o setor continua operando com baixo ritmo de atividade, queda no emprego e elevada ociosidade. Mas as expectativas para os próximos seis meses são positivas
Com a demanda fraca, a indústria da construção continua operando com baixo ritmo de atividade, elevada ociosidade e queda no número de empregados. O indicador de nível de atividade do setor ficou em 47,1 pontos em março, o maior desde novembro de 2013. Mesmo assim, o índice está abaixo da linha divisória dos 50 pontos, que separa o aumento da queda na atividade.
O nível de utilização da capacidade de operação ficou em 57%. Isso significa que as empresas operaram com 43% das máquinas, dos equipamentos e do pessoal parados em março, informa a Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta quinta-feira (26), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador de número de empregados subiu 1,3 ponto em relação a fevereiro e ficou em 45,4 pontos.
Longe da relevância dos setores de embalagens e transportes no consumo de alumínio no país, a construção começa a despontar como mercado ascendente. As formas mais visíveis e de maior uso ainda são as esquadrias para janelas e portas e os painéis de fachadas, mas há quem esteja desenvolvendo sistema próprio de uso do metal para ganho de eficiência operacional e maior agilidade no processo construtivo.