“O Litoral Sul já é um mercado consolidado, porque o investidor já conhece e acredita nele”. A afirmação é do presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de Alagoas (Creci-AL), Vilmar Pinto, para quem a região tem um grande potencial e está em plena expansão. Em entrevista a Revista Construção Civil & Mercado Imobiliário, ele aponta a região que abrange Praia do Francês, Barra de São Miguel, Jequiá da Praia e Piaçabuçu. Para ele, os empreendimentos que são lançados no Estado não devem nada aqueles de outras regiões do país. “Nossos construtores trabalham ligados no que tem de novidade não só no Brasil como no mundo inteiro”, completa.
 
 Como o senhor analisa o desenvolvimento do mercado imobiliário do Litoral Sul de Alagoas, em especial na região da Praia do Francês a Barra de São Miguel?  
O Litoral Sul, em se tratando de Praia do Francês e Barra de São Miguel, já é um mercado consolidado, porque o investidor já conhece e acredita nele. O mercado tem um potencial para as classes A e B, fantástico, e está em plena expansão. É um local que, tenho certeza, em breve será de primeira residência. Ali, já se encontram hotéis belíssimos e restaurantes classe A. E isso é muito importante para o crescimento da região. Não tenho dúvidas de que é um bom local para se investir. Sempre aconselho se fazer investimentos na região. Agora mesmo, foi lançado um empreendimento - o Ouro Verde Praia, com toda infraestrutura de um empreendimento do Sul do país. E o sucesso desse empreendimento foi fantástico. Esta é uma região que tem um potencial incrível e o investidor sempre acredita nela.
 
Existe mercado consumidor nesta região para todas as novidades em loteamentos que estão surgindo? 
Sem dúvida nenhuma. Na realidade, loteamentos mais recentementes, na Barra de São Miguel, foram Altavistta e o Ouro Verde, O cliente quer um empreendimento com uma boa área de lazer, segurança, um ambiente familiar, e que a construtora tenha credibilidade. Isso é muito importante num país onde os altos e baixos acontecem, Acho que os empreendimentos que vão surgir nessa região contemplarão os clientes e terão sucesso, desde que as empresas compreendam essas exigências que o mercado comprador deseja. 
 
E em outras áreas do Litoral Sul? 
Há os loteamentos Mirantes de Jequiá e  Mares do Sul, lançados nos municípios de Jequiá da Praia e Piaçabuçu. Eles estão numa região umas das mais bonitas do Nordeste, que vem mostrando, nos últimos anos, um grande potencial turístico, pelas suas belezas naturais, e outros atrativos.
 
Há outras novidades no mercado de loteamentos que existam em outros locais e que ainda não foram introduzidas na região Nordeste? 
Atualmente, vivemos uma globalização; as distâncias encurtaram. Um empreendimento, no Sul do país ou no exterior, que apresente novidades, nós ficamos sabendo e os conhecemos. Os empreendimentos que são lançados em Alagoas não devem nada a ninguém. Não posso é comparar com um empreendimento lançado em Jurerê, em Santa Catarina, que tem outro nível de riqueza e que comporta até uma pista de pouso de jato. Aqui, jamais faríamos isso. O que nos falta aqui é que o poder público chegue mais perto do privado, esteja ao nosso lado. Um exemplo: lança-se agora um empreendimento na Barra de São Miguel, mas temos ainda problemas de segurança, de saneamento básico, pavimentação e de transporte público, entre outras carências. É necessário que o poder público se aproxime do setor privado, comece a trabalhar junto, como ocorre em outros países. Estive há pouco tempo em Chicago, nos Estados Unidos, e lá público e privado trabalham juntos, e o sucesso é imediato e total. Apesar disso, nossos empreendimentos não devem nada aos de outros locais. Nossos construtores trabalham ligados no que tem de novidade não só no Brasil como no mundo inteiro.     
 
Como o senhor observa o atual nível de qualificação dos corretores de imóveis no país, especialmente nesta região?
Nosso corretor está querendo se qualificar. Ainda estamos longe de centros mais avançados. O que precisamos aqui é uma conscientização do quanto somos importantes para o mercado imobiliário. Os profissionais precisam colocar na cabeça que somos fundamentais. E para continuarmos a ser importantes nesse mercado, temos que mostrar aos nossos parceiros construtores que estamos qualificados para comercializarmos os produtos deles. O corretor precisa ter a consciência de que todos os dias tem que se qualificar. Precisamos também mostrar aos nossos clientes que estamos ali para encontrar a melhor solução para ele em relação ao mercado imobiliário. O cliente quando chega à frente do corretor quer um retorno, uma resposta, e para isso temos que nos qualificar mais, passar confiança, ter ética no que fazemos. E  só tem uma forma para isso acontecer: é colocar em nossas cabeças que temos que nos capacitar, diariamente. É assim que o corretor tem sucesso. Não acredito na sorte, acredito que se deve estar preparado no momento certo. Essa a sorte.
   
Como o senhor analisa o destaque que o Creci-AL ganhou nos últimos anos?
O Creci vem realizando, nos últimos anos, um  trabalho sério, ético, dinâmico e criativo, e por isso já ganhou grande destaque nos diversos setores da sociedade alagoana. Esse reconhecimento vem desde entidades e instituições nacionais e estaduais, como de autoridades, dirigentes de entidades de classe e da população em geral. Os avanços são evidentes e o respeito da sociedade torna as conquistas mais visíveis. O crescimento e o sucesso obtidos na administração do Conselho refletem a unidade de um trabalho de equipe realizado pela atual diretoria que não tem medido esforços para traduzir em benefícios para a categoria. E os resultados estão aí bem visíveis, com o retorno da credibilidade da entidade perante a sociedade e os parceiros do setor.
 
Quais as perspectivas do mercado de loteamentos para 2018?
Faz alguns anos que não só o condomínio fechado, mas também o loteamento popular, são grandes nichos, e vêm sendo o carro-chefe do mercado, tirando-se aí os investimentos que foram feitos no Minha Casa, Minha Vida. Esse nicho de mercado vai continuar, pois, no meu entendimento, ele ainda tem muito a crescer. Temos muitas áreas a serem loteadas. Basta apenas que se acabe com a instabilidade política desse país e a economia volte a crescer, que o povo retorna a estar empregado, e povo empregado tem renda, e com renda o povo compra. A necessidade de se ter a casa própria é muito grande. O déficit habitacional do Brasil é enorme, e o mercado tanto de loteamentos, de apartamentos e de casas vai voltar a crescer.
 
 
“Esse mercado tem um grande potencial para as classes A e B,e está em plena expansão”
 
 “Os empreendimentos que  são lançados em Alagoas não devem nada a ninguém”
 
 “O corretor precisa ter a consciência de que todos os dias tem que se qualificar”
 
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